A MERETRIZ
Essa mulher que chamas de perdida.
Essa que vaga pelos lupanares,
Nos cabarés sombrios, pelos bares,
Entregue ao vício que lhe rouba a vida.
Essa que, à noite, afoga os teus pesares
No estranho ofício dessa infausta lida;
Que é repudiada ou preferida
No desejo sexual de mil olhares.
Essa mulher que rir dessa “comédia”,
Ela esconde em sua alma uma tragédia,
Que transforma sua dor em alegria.
Se alguém sentisse a mágoa do seu peito,
A tristeza, talvez, no amor desfeito,
Assim, então, não a condenaria.
Essa mulher que chamas de perdida.
Essa que vaga pelos lupanares,
Nos cabarés sombrios, pelos bares,
Entregue ao vício que lhe rouba a vida.
Essa que, à noite, afoga os teus pesares
No estranho ofício dessa infausta lida;
Que é repudiada ou preferida
No desejo sexual de mil olhares.
Essa mulher que rir dessa “comédia”,
Ela esconde em sua alma uma tragédia,
Que transforma sua dor em alegria.
Se alguém sentisse a mágoa do seu peito,
A tristeza, talvez, no amor desfeito,
Assim, então, não a condenaria.