PEDIDO
Ah, amor, sobre isso que me pedes,
(Pela vida que levo e me enleio),
Mesmo que disso não tenha receio,
Por que insistes nisso e nada cedes?
Muito ousada tens sido, e medes,
O meu caráter apenas pelo meio,
Sou muito mais que isso, sou anseio,
Afirmo, que de nada tu me impedes.
Na minha vida agi com braço forte,
Ignorei até a própria morte,
Não quis saber o sentido do medo.
Me permito, agora, um simples mimo,
Ficar ao dispor de tudo quanto rimo,
E revelar, furtivo, o meu segredo.
(YEHORAM)