Ó DOCE AMOR
Ó doce amor da minha acre vida,
Que trouxe à luz a um desesperado!
Pensou,no fundo, pobre alma perdida:
O que danou-se foi recuperado.
E em pensar de ti, a despedida,
Só posso ver futuro malogrado,
Pois se assim for, ó minha querida,
Já me verei em terra sepultado.
Pois cuido de eternizar este encanto
Que nos uniu desde o inicio, portanto,
Por que deixar perder essa candura?
Pois o amor desperta-se renovado.
A cada manhã, morrendo e adornado,
De galanteios, carinho e de ternura.
(YEHORAM)