Soneto em Pirâmide.

Não há amor,

Não há paixão,

Não há solidão

Nem companhia.

Há um peito vazio,

preenchido por nada.

Mas há uma esperança,

Embora um pouco frustrante.

As vezes me sinto livro na estante,

Com conteúdo, embora tão obsoleto.

Homem romântico é tão démodé.

Mas a essência não se altera,

Não é fácil cutucar essa fera.

Embora sangre a cada primavera.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 28/11/2012
Código do texto: T4009031
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