ESTELA

Ainda morta é tão bela, bonita,

Como se fosse ao dia, acender,

E da sombra maléfica se esquecer,

Para na terra ter uma vida infinita.

Mas é como a pedra brita,

Gélida,nunca irá aquecer,

E no estado inativo do seu ser,

Será a caveira erodida na cripta.

Dormirá no gelo, sombria, sozinha,

Enquanto na terra em que se caminha,

Eu me chorarei em eterna sentinela,

Diante da cripta que te dará guarida,

E na lápide para que não seja esquecida,

Gravarei em pranto: Adeus! saudosa Estela.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 24/11/2012
Reeditado em 12/01/2013
Código do texto: T4003170
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