ABRIGO ETERNO
Você que deixa a frágil mortalidade,
E ouve os toques hílares dos sinos,
As cordas dançantes dos leves violinos,
Amém!você adentra na senda da imensidade.
Acessa a nova esfera,sente a mística musicalidade,
Dos instrumentos sacros tateados por meninos,
Felizes exalando, exalando os sagrados hinos,
Para homenagear a alma no mundo imaterialidade.
Você que não pousou no plano das brumas,
Descansa tranquila na cama celeste de plumas,
Sob a tarde de ouro cintilando o seu sono terno,
E a noite contempla a lua de raio longo azul,
No plano bendito, altivo, de imensurável sul,
Amém!Sua bondade moldou o abrigo eterno.