ABRIGO ETERNO

Você que deixa a frágil mortalidade,

E ouve os toques hílares dos sinos,

As cordas dançantes dos leves violinos,

Amém!você adentra na senda da imensidade.

Acessa a nova esfera,sente a mística musicalidade,

Dos instrumentos sacros tateados por meninos,

Felizes exalando, exalando os sagrados hinos,

Para homenagear a alma no mundo imaterialidade.

Você que não pousou no plano das brumas,

Descansa tranquila na cama celeste de plumas,

Sob a tarde de ouro cintilando o seu sono terno,

E a noite contempla a lua de raio longo azul,

No plano bendito, altivo, de imensurável sul,

Amém!Sua bondade moldou o abrigo eterno.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 23/11/2012
Código do texto: T4000718
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