CHUVA NO SERTÃO
A manhã sonolenta está chorando
O choro abençoado molha o chão
Há muito ressequido no sertão
Os olhos do seu povo estão brilhando.
Já veem as suas terras verdejando
Agradecem a Deus em oração
Pela tão esperada irrigação
Que toca as esperanças, rebrotando-as.
Há muito vendo tudo a fenecer
Milagre só se via no papel
Era custoso não deixar de crer.
- Quem sabe dessa vez ó Deus do céu
A gente venha a ter o que comer
E a vida possa ter sabor de mel.
Grato, belíssima interação:
DESOLAÇÃO
A chuva não chegou lá no sertão,
Eu vejo o solo então se derretendo.
O pobre gado no calor, morrendo,
Pela ausência de boa irrigação.
Rogando a Deus eu faço uma oração:
Não posso ver a vida fenecendo...
Será que o Senhor não está vendo
A terra em tanta desolação?
O pobre e sofrido sertanejo,
Já não guarda um fio de esperança
Ao ver sua lavoura se perdendo...
Os seus filhos, de sede estão sofrendo,
Não vê brilho nos olhos da criança,
Que perdeu, pela vida, o desejo!
(Milla Pereira)
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Desde já agradeço se abrir seu coração
por uma boa causa e por uma boa leitura.
* Recomendo a leitura do poeta Ayres Koerig *