ALASCA
Quando para o outro lado passamos,
A carne quente se rende à nevasca,
E na tumba apodrece a casca,
Com as baratas,fungos e ramos.
Quando não mais andamos,
Se deve a morte sangrenta e carrasca,
Que com toque preservo atrás o Alasca,
E caímos no abismo e jamais nos levantamos.
Nas entranhas desconhecidas da terra,
Toda jornada finda, eternamente se encerra,
E sob as ações humanas descem os véus góticos.
Tudo que se fez em vida é esquecido,
E a morte passa a ser o descanso merecido,
Aos que foram em vida,bondosos ou diabólicos.