A TARDE ARDE SOB FLAVO SOL

A tarde arde sob flavo sol, sob a luz fulgente,

No mago dia, a tépida brisa rumoreja teu nome,

E logo vem tua imagem, teu lindo rosto quente

E a lembrança de teu olhar que me consome.

E sob a claridade que te faz mais ardente

Dentro do meu seio, como um verme come

As minhas veias cujo sangue fremente

Clama de saudade, como um clamor de fome.

O som do dia ensolarado, a voz da gente,

Um reboliço de ossos secos, som impertinente,

Pois tudo revive em mim este amor imortal.

Não posso evitar sob esta luz que esbraseia,

Meu coração já abrasivo, como em lua cheia,

Entregar à paixão que faz-me bem e faz-me mal.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 17/10/2012
Reeditado em 06/11/2012
Código do texto: T3937868
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