SEITA
Ai que pequinez, a mente religiosa,
Que se cerca de um vil legalismo,
Sendo a natureza nossa tão maldosa,
Sendo a culpa humana, um fanatismo!
Não vejo nunca D´us na voz rixosa
Daquele que cria seu moralismo,
Condena e julga - perigosa -
A alma que cedeu ao batismo.
Assim termina a libertação
Que deveria ser ao se entregar,
Pois se entregou a uma prisão.
Os olhos estranhos a condenar
A pobre alma que deu seu coração
Quando queria era se libertar.
(YEHORAM)