SEITA

Ai que pequinez, a mente religiosa,

Que se cerca de um vil legalismo,

Sendo a natureza nossa tão maldosa,

Sendo a culpa humana, um fanatismo!

Não vejo nunca D´us na voz rixosa

Daquele que cria seu moralismo,

Condena e julga - perigosa -

A alma que cedeu ao batismo.

Assim termina a libertação

Que deveria ser ao se entregar,

Pois se entregou a uma prisão.

Os olhos estranhos a condenar

A pobre alma que deu seu coração

Quando queria era se libertar.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 04/10/2012
Código do texto: T3915755
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