SACUDO SONHO (O SONETO POR VIR)
Um é tempo de plantar
E outro, é o de colher
Não é difícil entender
Fácil não é de aceitar
A vida que nos cerceia
A qualquer tempo ter filho
A sombra tromba no trilho
E se dissolve na areia
Passa a vida sem alarde
O tempo corre por cima
Fazer menino ou menina
Ontem cedo, hoje é tarde?
Meu sangue porta na veia
Deu a hora e volta e meia
Ei-lo fora: é meu pupilo!
Só rindo ao mundo veio
Só de pi*to e saco cheio
Pesava meio, e um kilo!