SACUDO SONHO (O SONETO POR VIR)

Um é tempo de plantar

E outro, é o de colher

Não é difícil entender

Fácil não é de aceitar

A vida que nos cerceia

A qualquer tempo ter filho

A sombra tromba no trilho

E se dissolve na areia

Passa a vida sem alarde

O tempo corre por cima

Fazer menino ou menina

Ontem cedo, hoje é tarde?

Meu sangue porta na veia

Deu a hora e volta e meia

Ei-lo fora: é meu pupilo!

Só rindo ao mundo veio

Só de pi*to e saco cheio

Pesava meio, e um kilo!

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 23/02/2007
Reeditado em 23/02/2007
Código do texto: T391025
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