Soneto de Paula II

Aquela coisa nossa,

durou tão pouco!

E como pode marcar tanto?

Como pode?

Se amor se constrói com o tempo.

Mas não, não fora amor.

E sim paixão, daquelas voraz com alma.

Pena aflorar apenas num peito.

Mesmo com tamanha intensidade,

Aquela cumplicidade instantânea,

E o toque quente dos dois corpos.

As confidências de todas as noites.

Por que o tempo passou e eu fiquei?

Hoje feliz, embora distante de ti.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 01/10/2012
Reeditado em 09/10/2012
Código do texto: T3909901
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