Sou poeta vagabundo

Sou poeta do mundo, vagaroso

Nada faço nas horas madrugadas

Ações minhas, em séculos, passadas

Vontade vaga acima do pescoço

Vago, poeta, errante pela Terra

Que gira um dia inteiro sobre si

Quando começo, volto pro meu fim

Depois de um dia vago, a noite encerra

Da aurora ao sol poente, como ventos

Refrescando por dentro minha sede

Por palavras poéticas, rebentos

Filhos deste poeta no meu mundo

Imaginando inerte em minha rede

Letras deste poeta vagabundo.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 21/09/2012
Reeditado em 22/09/2012
Código do texto: T3893107
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