DESPEDIDoídA
Cacos recolho aos recantos
Cato lembranç'aos pedaços
Conto contido meus passos
Colho migalhas dos prantos
Canta a coruja aqui perto
Cantos tristonhos de adeus
Cobra mirando um deserto
Cobre de areia meu zeus
Restos de sonho e perfume
Ficam fazendo um queixume
Que me acorrenta e aprisiona
No espaço – distância, eternidade
No peito – pulsante, só a saudade
Que me leva direto à Barcelona