A Fúria das Bacantes

Imagino uma Grécia tão distante

No passado: dourados tempos idos

De homens, mas guerreiros seduzidos

Qual vítimas da Fúria das Bacantes

Orfeu com sua lira tão soante

Cantava pela volta de sua Eurídice

Mas negava que outras possuíssem

Seu amor. Foi pela Fúria das Bacantes

Trucidado em pedaços suplicantes

A cabeça de Orfeu continuou

Cantando, embora a Fúria das Bacantes

A cabeça de Orfeu tonitruante

Cantou belas canções de puro amor

Mais berrantes que a Fúria das Bacantes.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 15/09/2012
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