ME MATE Ó PECADO!
Desta culpa que nunca mais se acaba,
Sou o mais triste entre os viventes seres,
E dela eu vou definhando prazeres,
Num manto de céu negro que desaba...,
...A cada ano que a vida me transporta!
Por onde entrou a minha insanidade,
Não há em mim a cura da maldade,
Porque a ela meu destino se fez porta,
...Pela cega volúpia ao inocente!
Fiz assim, minha morte a outro matando,
Na mágoa que este ser vai carregando!
Ah, Deus! Mate-me agora, penitente;
Não mereço este ar que estou respirando,
Pois, pra morte já estou pronto, esperando...!