MÁTRIA ALMA

Tens-me condenado por meus ideais,

Em carma das rudezas furiosas;

Mórbidas lembranças sentenciosas,

Qual em meu espectro já não se julgam mais!

E em meus impulsos que se construíam,

Tentar punir meu corpo que se aviva,

Nesta mísera mátria abortiva,

Nas indiferenças que em si se corroíam!

Amante do semblante pictórico,

Ela é eu, que tenta ainda se esgueirando,

No lume do que se diz histórico...,

...Viver!..., ainda que todos me matando!

Sua vitória, em poder eufórico

Não vinga..., pois estou me transformando!

Setedados
Enviado por Setedados em 13/09/2012
Código do texto: T3879333
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