MÁTRIA ALMA
Tens-me condenado por meus ideais,
Em carma das rudezas furiosas;
Mórbidas lembranças sentenciosas,
Qual em meu espectro já não se julgam mais!
E em meus impulsos que se construíam,
Tentar punir meu corpo que se aviva,
Nesta mísera mátria abortiva,
Nas indiferenças que em si se corroíam!
Amante do semblante pictórico,
Ela é eu, que tenta ainda se esgueirando,
No lume do que se diz histórico...,
...Viver!..., ainda que todos me matando!
Sua vitória, em poder eufórico
Não vinga..., pois estou me transformando!