LITÚRGICA MORTE DAS ALMAS
Quando túrgido o eu violento e louco,
Derrama-se em aziago paradoxo,
Estou entre o ser e o nada, se tampouco
Morrer ou viver num mundo ortodoxo!
É a fúria da livrança que escarneces,
No meu avantesma em tal sofrimento,
Desfalecido por pragas e preces,
Qual a fé leva-me ao vil purgamento!
Na vida..., é a cura de quem preciso,
Esta essência açoitada por um aviso,
Que num lento galope a culpa me traz!
E a cada momento a tua crua verdade,
Escapa aos dedos da humanidade,
Na forma mais que cruel que te desfaz!