LITÚRGICA MORTE DAS ALMAS

Quando túrgido o eu violento e louco,

Derrama-se em aziago paradoxo,

Estou entre o ser e o nada, se tampouco

Morrer ou viver num mundo ortodoxo!

É a fúria da livrança que escarneces,

No meu avantesma em tal sofrimento,

Desfalecido por pragas e preces,

Qual a fé leva-me ao vil purgamento!

Na vida..., é a cura de quem preciso,

Esta essência açoitada por um aviso,

Que num lento galope a culpa me traz!

E a cada momento a tua crua verdade,

Escapa aos dedos da humanidade,

Na forma mais que cruel que te desfaz!

Setedados
Enviado por Setedados em 12/09/2012
Código do texto: T3877501
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