Depois da tempestade

Nuvens de ciúme se armam, chega a tempestade

Traz nos pingos relâmpagos de desentendimentos

Há trovões nas palavras que vibram com maldade

Imo contorce em sopros: desencontro de ventos.

Chove fortes verbos que asfixiam alma e coração

Granizo de ofensa, a essência se sente agoniada

Tudo a frente se ofusca bloqueando toda a visão

Toda a ternura dimana-se em violenta enxurrada.

O barulho é presente em ações e causa agravos

O medo do alagamento aborda e abala a mente

De repente vai a tempestade; agora é ir à frente.

Os agravos causados são renovados com calma

Da ruína nasce o pedido de desculpa e perdão

Depois dessa tempestade, vem a reconciliação!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 08/09/2012
Código do texto: T3872147
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