A Preguiça

A preguiça é um verme descansado

Nada mais lhe apetece ou dá prazer

No leito de repouso, adormecer

É seu desejo, seu mortal pecado

Qualquer esforço pra ela é torturante

Levantar-se, embora não aguente

Só na hora do repasto ou aguardente

A preguiça, da gula, é seu amante

Todo caminhar pra ela é passo eterno

Ela conta um, dois, três e descansa

Meia hora caminhando é longo inverno

A preguiça só acorda e dorme tarde

O tempo passa e cresce sua pança

Passa a vida, mas ela sem vontade.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 08/09/2012
Código do texto: T3871228
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