MATEI A MINHA VIDA, Ó DONA MORTE!

Em lugares funestos eu adentrava,

Visitei também as noites sem luar!

É uma batalha que agora se trava,

Procuro a dona da foice pra matar!

E nestes anos que até agora eu tive;

Pensei então: Se o pecado em morte, é o errar,

Meu Deus! Quem merece o que se vive?

Pois, todos devem; ninguém irá sobrar!

Com sua friúra..., um dia a vi vagando...!

Me aproximei e lhe disse ameaçando:

Pense bem no dia que eu for o teu eleito...,

...saibas tu, que a muito estou te esperando!

Já matei a minha vida e vou lhe avisando:

Que um morto-vivo não fica em seu leito!

Setedados
Enviado por Setedados em 04/09/2012
Código do texto: T3864251
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