INVASÃO DE UM AMOR COVARDE
Há a minha sina de hoje, me partir...,
A transformar-me em um caco humano;
Pois, mais que aqui a vida venha me fluir,
Minha mente é em culpa a de um vil profano.
Rasguei a consciência e lhe trouxe dores,
Usurpei o seu corpo e mostrei o meu eu animal;
Mesmo ao prazer, só eu sou o dos sofredores,
A praga a quem te desvirginou de forma letal!
Abandonei um amor que era pra ser só meu,
Deixei-a na ilusão por jura e falsidade,
Roubei tua esperança a quem te prometeu...
...Hoje eu sinto; e o que fiz foi crueldade.
A minha honra de ti por mim morreu,
Sepultaste-me covarde...; é verdade !