TERNO DO DIABO

Em frente ao vagar deste sofrimento,

Que este dia recolho com os olhos meus,

Ver caídos na rua ali em movimento,

Uns mendigos então a acenar-me um adeus.

Dentro do meu peito nesta hora eu morri!

Meu Deus que se passa, que desgraça é essa,

Neste mundo que a ninguém e a nada sorri?

Morte viva, em nada a um corpo interessa!

O poder é um diabo sem idade,

Por favor não discuta, não me insulte!

Se não faz o bem a sociedade...,

...A tua honra de humano então sepulte,

Descosture a mentira da bondade,

E ao inferno que você se catapulte!

Setedados
Enviado por Setedados em 04/09/2012
Código do texto: T3864246
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