SOLIDÃO É MORTE LENTA
Ela vem chegando sorrateira; silenciosa.
Assim nos alcança com longos braços frios.
Sem rancores ou alegrias, portando uma rosa,
negra flor que desabrocha em negros rios.
Rios que deslizam volumosos e salgados,
amargos das lágrimas dos que ficam sós,
trazem momentos de tantos desesperados;
insanas águas que afrouxam...desatam nós.
Por esses rios vem se achegando; decidida;
rosa na mão esquerda; na direita o açoite.
Zune o castigo; rasga úmida ferida,
no peito dos desvalidos, na longa noite.
A solidão planta a flor n'alma distraida,
lenta, mata. Fosse antes,pela fria foice.
Ela vem chegando sorrateira; silenciosa.
Assim nos alcança com longos braços frios.
Sem rancores ou alegrias, portando uma rosa,
negra flor que desabrocha em negros rios.
Rios que deslizam volumosos e salgados,
amargos das lágrimas dos que ficam sós,
trazem momentos de tantos desesperados;
insanas águas que afrouxam...desatam nós.
Por esses rios vem se achegando; decidida;
rosa na mão esquerda; na direita o açoite.
Zune o castigo; rasga úmida ferida,
no peito dos desvalidos, na longa noite.
A solidão planta a flor n'alma distraida,
lenta, mata. Fosse antes,pela fria foice.
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