QUANDO EU MORRER

Quando eu morrer,quero a corrente que arrasta,

A alma para as esferas altas,infindas,

Com anjos que recebem com boas vindas

E tecem na alma veste branca e prata.

Quero beber vinho ruivo na vítrea taça

Me encantar por paisagens lindas,

Receber outras milhares de almas vindas,

Da vida intermediaria que rapidamente passa.

Quero um encontro santo,com o amigo

Nas sidéreas plantações de trigo,

E inalou em mim parte do espírito seu

Quero a minha alma ir além das brancas montanhas,

À paz celeste que irradia as entranhas,

Toda clara,todo claro quero meu eu.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 12/08/2012
Reeditado em 13/08/2012
Código do texto: T3826494
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