QUANDO EU MORRER
Quando eu morrer,quero a corrente que arrasta,
A alma para as esferas altas,infindas,
Com anjos que recebem com boas vindas
E tecem na alma veste branca e prata.
Quero beber vinho ruivo na vítrea taça
Me encantar por paisagens lindas,
Receber outras milhares de almas vindas,
Da vida intermediaria que rapidamente passa.
Quero um encontro santo,com o amigo
Nas sidéreas plantações de trigo,
E inalou em mim parte do espírito seu
Quero a minha alma ir além das brancas montanhas,
À paz celeste que irradia as entranhas,
Toda clara,todo claro quero meu eu.