A dor do desespero

A cada momento pontadas do inferno vem lhe incomodar

A cada tormento uma nova dor a sarar

A cada toque um desespero que dá

Não se sabe o quanto poderá aguentar

As cicatrizes podem até sarar

Mais a dor sempre ficará a lembrar

O que podes fazer se não lamentar

Podes criar uma saída

Uma circunstância vencida

Para embaraçar tudo que irá exaltar

E agora o suor cobre seu rosto

Não com prazer, mais com dor

Com toda a sua vergonha e despudor

Com toda sua vida de terror.

Braxa monte oito. Agosto.dois mil e doze

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 10/08/2012
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