A dor do desespero
A cada momento pontadas do inferno vem lhe incomodar
A cada tormento uma nova dor a sarar
A cada toque um desespero que dá
Não se sabe o quanto poderá aguentar
As cicatrizes podem até sarar
Mais a dor sempre ficará a lembrar
O que podes fazer se não lamentar
Podes criar uma saída
Uma circunstância vencida
Para embaraçar tudo que irá exaltar
E agora o suor cobre seu rosto
Não com prazer, mais com dor
Com toda a sua vergonha e despudor
Com toda sua vida de terror.
Braxa monte oito. Agosto.dois mil e doze