O SER BONDOSO

O ser que parte, morre na bondade,

Cruza os mundos brumosos como criança,

Tem fé convicta, grande esperança,

De adentrar as portas vidro da eternidade.

No vácuo sombrio, da vida ainda sentindo saudade,

Guiado por sua essência sublime ao além, o ser avança,

Não busca entre os mundos,distinção ou semelhança,

Pois a nada se compara a premiada imortalidade.

Viaja pelas zonas silenciosas e de agitos,

O ser bondosos só almeja as infinidades dos infinitos,

Nada o afasta de conquistar o seu eterno instante de paz.

No ser bondoso só a bondade e a crença cresce,

Dele a própria desesperança se esquece,

Nele reside a inabalável fé que mesmo a morte não desfaz.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 10/08/2012
Código do texto: T3823092
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