CORPOS SIDÉRIOS

Pelas as dunas enlevadas de cristal,

A alma valente repousa menina,

Dencanso merecido aos que superam a sina,

Ao abandonar o corpo fragil, mortal.

Um mundo ao acordar ganha forma imaterial,

Onde aos poucos desfaz a leve neblina

E a hipnótica visão de areia alva,prata, fina

Brilha, descida das infinidades do espaço sideral.

No novo caminho a alma serena flutua

Com o sol na cabeça, pés acima da lua,

Sorvendo as cintilas dos corpos sidéreos.

Do ser renovado, a vida terrena é apagada,

Nas constelações milenares, inicia-se a nova jornada

Guiados por astros que cintilam os caminhos aéreos.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 08/08/2012
Código do texto: T3819777
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