SEM AMOR, SEM PARAÍSO
O amor que de mim era tudo..., acabou!
A paixão me abandonou, fiquei mudo.
Alegria em tristeza - se demudou,
Já não é fantasia e nem mais tudo...
Levanta-te e caminhe inda enganado;
Diz quem, ignora dor e sofrimento
Por quem foi realmente apaixonado,
E por esta renúncia morre lento...
O que me veste é a sombra do lamentar!
Saudade é desalmada como cobra,
A enroscar e apertar-me até assim matar...,
...Comer-me e deixar só os ossos de sobra!
Há..., tu dizias... Paraíso é me amar!
Ó Deus! Foi o mal que de mim tomou esta obra!