Ilustração do Google
Desenho comemorativo aos 750 anos de nascimento do rei Dom Dinis
CANCIONEIRO [CCCXLVI]
Teus olhos são faróis, constelações,
setas de luz que riscam no infinito,
lá onde um céu sem fim é tão bonito
– e teu olhar, amor, compõe canções.
O talhe do teu ser, que nem um mito,
dá-me aos olhos profundas emoções;
em mim imprime a gula dos vulcões,
com grande frenesi me deixa aflito.
Ergo a taça, querida, a teus olhares,
em razão de que és, lá nos pomares,
a que beijo e respiro, como as flores.
Deusa grega tu és, me estás no imo,
que és musa, a mulher a quem estimo,
cancioneiro, meu tudo e meus amores.
Fort., 02/08/2012.
Desenho comemorativo aos 750 anos de nascimento do rei Dom Dinis
CANCIONEIRO [CCCXLVI]
Teus olhos são faróis, constelações,
setas de luz que riscam no infinito,
lá onde um céu sem fim é tão bonito
– e teu olhar, amor, compõe canções.
O talhe do teu ser, que nem um mito,
dá-me aos olhos profundas emoções;
em mim imprime a gula dos vulcões,
com grande frenesi me deixa aflito.
Ergo a taça, querida, a teus olhares,
em razão de que és, lá nos pomares,
a que beijo e respiro, como as flores.
Deusa grega tu és, me estás no imo,
que és musa, a mulher a quem estimo,
cancioneiro, meu tudo e meus amores.
Fort., 02/08/2012.