Chove choverando, bem ou mal, não senti
Dentro de mim e não consigo mais fugir...
Da chuva que desaguou sem querer,
Marulhosa ao tentar te esquecer.

Chove choverando, bem ou mal, sem ti...
 Ao desaguar, sofrível e incólume, por ti...
Na cascata, oscilante, ingrata, do teu  affair
Quando saíste de Paris sem se ater...

Chove choverando, outra trovoada
Na tsunami insone e desvairada...
Torrencial, que s'esparge ao sofrer...

A solidão teleguiada ao te perder...
P'ra os báratros do Moulin Rouge,
No lucivéu nocturno da boemia - herege!

 





 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/07/2012
Reeditado em 06/10/2013
Código do texto: T3798232
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