Triste ver a matéria ser encarcerada
Numa envergadura, incólume, a ermo
Torturada, impunemente, sem termo...
Dessecada. E, ardilmente, incinerada.
Triste ver e viver na miséria cármica
Desta mediocridade epidêmica...
Queimada viva nas câmaras escuras
Na histeria pétrea que ora proclamas.
Submersa na ignóbil e vã inferioridade
Da pútrida escória da humanidade...
Jogada servil no fogaréu dos estafermos!
Eu, que sempre busquei a verdade crua
Mesmo na insigne fealdade que estua...
Vulcanizada nas labaredas dos infernos!