Triste ver a matéria ser encarcerada
Numa envergadura, incólume, a ermo
Torturada, impunemente, sem termo...
Dessecada. E, ardilmente, incinerada.  
 
Triste ver e viver na miséria cármica
Desta mediocridade epidêmica...
Queimada viva nas câmaras escuras
Na histeria pétrea que ora proclamas.

Submersa na ignóbil e vã inferioridade
Da pútrida escória da humanidade...
Jogada servil no fogaréu dos estafermos! 

Eu, que sempre busquei a verdade crua
Mesmo na insigne fealdade que estua...
Vulcanizada nas labaredas dos infernos!





 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/07/2012
Reeditado em 06/10/2013
Código do texto: T3797255
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