Soneto das Lagrimas

Por todas as lagrimas, eu agradeço.

Das de sofrimentos, às contentamentos.

Cada qual, deram o seu tempero.

Elas deveras, me lapidaram inteiro.

E eu que era bruto, fui esculpido.

Tecido, sobre os prantos da vida.

E ela sem lagrimas? o que seria?

Desconheceria o mal e o bem.

Confesso, que foram as dolorosas,

Aquelas que me fizeram crescer.

Tanto sofri, que aprendi a viver.

Hoje é tanto, que admiro o sofrer.

E se não fossem as de alegria?

Como seria amargo viver!

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 25/07/2012
Reeditado em 27/07/2012
Código do texto: T3796048
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