Embarga a minha Voz sepultada
No cortejo dum corpo soterrado
Pela grua mortal -- estilhaçada...
 Sob escombros; sendo recolhido!

Corre corre um ser em desatino...
Ao socorrer mais um amigo em perigo;
Mas o corpo, já cumprira -- o seu Destino;
Esmagado, intrépido, sob expurgo!

Calam-se vozes; sofredoras vozes...
Nas moribundas construções e vias;
Ao soerguerem-se  grandes Metrópoles!

Jazendo-se impotentes; acatando os reveses...
dos progressos -- impostos -- pelas Súcias;
Disseminado -- pelo amargor -- de tantos Males!





 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/07/2012
Reeditado em 06/10/2013
Código do texto: T3792623
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