Durante o dia padeço
Toda noite escureço...
Sofrente sem endereço
Vagueando sem berço!
Vislumbro à Morte...
Que sem avisos me parte,
Ao meio, num embate.
Onde o corpo biparte!
Durmo e morro vulpino...
Voo sem pouso, sem tino,
Sem asas sob linha incerta!
Acordo em desatino...
No ressor do sino,
qu'me redesperta!