Tive tantas dores que eu nem sei contar...
No bailar dos sentimentos no jogo de amar;
Tive tantas decepções num mar de amar...
Excurrentes amarguras de tanto te esperar!
Tive tantas mágoas que eu nem sei relatar...
Ronronando memórias sob claustro ao calar
Tive tantas paúras nesse universo de se gostar
Borbulhante tristura de tanto desaguar!
Tive tantas coisas ao longo do caminho...
Ora, dardo certeiro, ferindo-me, Soberano
Sangrante... Ao jazer no fel que rumino!
Tive tantas vezes em teus braços sob alcunho,
Represada na frieza dos Alpes Andinos...
Mas... Tive tudo isso num bailar ferino!