ANJO NEGRO
Um temor invade a entranha,
Vem de um lugar desconhecido,
De frio latente,extinto florido,
Que tem canto triste com voz estranha.
Um fino raio de luz nos desacompanha,
Roubado por um anjo de negro vestido,
Ai ,se Deus tivesse esse fenômeno proibido,
Chamado morte que com tristeza nos banha,
Ao abrir dos subúrbios as enferrujadas portas,
Passam as almas penadas das pessoas mortas,
Para serem aprisionadas aos comodos cinzentos.
Um temor invade,um temor vem por dentro
Aí,Deus por que a morte para nos retirar do centro
Para os covas silenciosas nos milenares centos?