A VOZ DAS LÁGRIMAS
De todas as certezas mais que mortais,
No desencontro dos puros sentidos,
Uma agrura se faz aos olhos lidos,
Ao despencar das lágrimas tão reais!
E ainda mais adentro me percorre,
Um som qual esta minha alma não mente,
Quando a alegria não indiferente,
É escape da ilusão que não, não morre!
Ainda que emergisse eu de esplendores,
Pinceladas por dentro do meu peito,
Não estaria eu refeito das dores...,
...Pois, ser feliz é um instante do efeito,
Que a voz das lágrimas dos sofredores,
Segreda só comigo..., junto ao leito!