Soneto das Classes
Da aristocrata, vou a plebeia
Tentar encontrar algum abrigo.
Já que o coração anda solto,
Na busca de se prender.
Num castelo, ou num barraco.
Não importa, preciso de asilo.
Nunca fui pra lá, nem pra cá,
Quero ir onde eu me encontrar.
Seja Harare ou em Paris.
Que apenas me faça feliz.
Dono do meu próprio nariz.
Analfabeto ou graduado,
com o mesmo teor de intelecto.
Dinheiro é o que te faz ser.