Soneto das Classes

Da aristocrata, vou a plebeia

Tentar encontrar algum abrigo.

Já que o coração anda solto,

Na busca de se prender.

Num castelo, ou num barraco.

Não importa, preciso de asilo.

Nunca fui pra lá, nem pra cá,

Quero ir onde eu me encontrar.

Seja Harare ou em Paris.

Que apenas me faça feliz.

Dono do meu próprio nariz.

Analfabeto ou graduado,

com o mesmo teor de intelecto.

Dinheiro é o que te faz ser.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 29/06/2012
Reeditado em 29/06/2012
Código do texto: T3750930