Teus Olhos
Então dormias na sombra do belo luar
Nua, com o seio ofegante de amor.
Pálidas sombras, no teu corpo iram pousar
Desfrutando do teu delirante sabor.
Como rosa, teus olhos abrem num brilhar.
Tão puros, de um saboroso calor,
Tão meigos tão tristonhos, num leve prantear
Onde os lábios abrem de ardor.
E este gozo, que arde nos lábios teus
Onde um gemido plana ao infinito
De um enorme fervor... Aí meu Deus!
E tua face nua, tão rosada de prazer,
Clamando, escapa outro gemido.
Antes da cor rosada se desfazer.