SEM FRONTEIRAS
Quando a minh’alma me veste saudosa,
Envolvendo os meus amores passados,
São nos meus olhares distantes alados,
A lembrar esta minha lágrima silenciosa,
Amargurada e fria..., cheia de obituários;
Despedidas feridas mas, sem espinhos,
Eu morro e vivo..., assim pelos caminhos,
Percorrendo meus sepulcros imaginários.
Lembrar, sofrer por estas minhas paixões,
Que se foram de mim..., assim tão cedo...,
É o meu amor na paz dos seus corações.
Eu guardo lúcida, promessas em segredo,
Dos tantos prazeres em muitas sensações,
Destes amores onde eu fui feliz sem medo.