ADEUS
Tua muda expressão em nada me espanta,
Te amo pela dor que tenhas passado,
O respeito ainda é de ti bem lembrado,
Mesmo oculto na tua fúnebre manta...
E teu espírito pra Deus se agiganta,
Pois, da bendita mãe foste criado,
Num berço de amor tão feliz chorado,
E quem lá te consola é a virgem santa!
Ò senhor! Que tristeza imensa e fria,
Vendo meu abençoado e morto filho!
Nada mais haverá em viva ternura...,
...Os bons momentos sem a tua alegria;
Serei sempre a saudade que te trilho,
A esperar minha vez na sepultura!