Pobremas
Problemas vêm em parcelas
Parecem velhas reumáticas
E quem gosta disso é museu,
Quem gosta disso sou eu
Ansiedade e cansaço
Pego minha bengala e gemo de dor
Deito na cama, esmoreço
E tudo lá fora me espera
Vadiagem, festa, você ainda guenta
Está nova, me diz o mundo
Estou velha, me digo eu
Estou cansada do não-amor
E da minha não-existência
E do vem quando quer
E quando quer, ninguém sabe.