O PECADOR E O PERDÃO AS RAÇAS
Nada a comparar são essas belezas que admito;
Mostro ao mundo as cores das peles sem tintas,
Que o sangue não há de pintar pelo meu grito!
Vejo vocês em seus interiores, nada me mintas.
Sou carne que te criou em perdões benevolentes,
Onde a tua perfeição está ausente das caridades,
Sou o que te parte em dois, amarguras penitentes,
Onde és órfão de sabedoria, pelas suas maldades.
O preço que te pagam é miséria e desconsideração,
A quem nunca passou os olhos numa mente doente,
Não sabe o pecado que o domina na pura maldição.
Mais bonita que a viva aurora, é perdoar, ser crente,
Onde na raiz da humanidade teve o início a criação,
Onde se formaram raças, dê seu amor a essa gente.