O SR. SENTIMENTO
E sou..., só eu neste marco solitário,
Num tempo que salvar assim não pude,
Em meio a essa trava da atitude,
Em que a cada um cabe este fadário!
E eu só, sou..., vencedor indumentado;
Que me é amor, de dentro do meu peito,
Sem esperar a prova do conceito,
Que a todo ser derrama-se marcado...!
E só..., eu sou esse alguém a tantas formas,
Ao preço ou não, de portas tão abertas...,
Que se cerram em tal hora e momento...!
E sou eu só..., sem apelo..., sequer normas,
De maneiras tão certas ou incertas,
De alma, carne e osso..., sou eu o sentimento!