Da Natureza
Como quando da vida o Sol fulgente
Apascentasse o ronco da tormenta,
Ao quebrar as marés que a mente inventa
Que a vida é invenção de nossa mente.
Pudesse então brilhar no céu nascente
O coração que dela se experimenta,
A multidão que ao peito leva e tenta
E vive a despistá-la, simplesmente.
E fosse assim, tingir tudo ao redor
Naquilo que a Altura foi menor
Nas formas que o olhar não percebeu.
Chamaram-te de Mãe, talvez por certo
Estava no passado, bem mais perto,
Da humana indiferença ao braço teu.