A POESIA DA ROSA
Em teu amor, eu deslizo faceiro,
a revoar em teu céu de canduras
e me conduzo em tal voo altaneiro
para a morada das ledas loucuras...
De teu amor, sou fiel mensageiro
que grassa à Terra a espalhar as ternuras,
mas logo volta ao feliz cativeiro,
aprisionado nas tuas molduras...
A mergulhar-me em despido lirismo...
Colher benesses da luz do otimismo...
Enobrecer-me em tua alma preciosa...
E da roseira, bem mais que a beleza,
mais que o perfume e suave leveza,
dou-te a poesia que mora na rosa...