REMORSOS
Theo Padilha
Todos os dias eu entro em conflito
Internamente venho a me culpar
Mexendo com meu pensamento aflito
Escuto vozes que me vêm mostrar...
Os meus erros na vida... Pecados...
Com tremendo medo do acerto final
Será que eles todos serão perdoados?
Ou será que já estou livre desse mal?
Vejo a vida sumir tão depressa
Baixando rápido a areia da ampulheta
Quero viver outra vida além dessa...
E essa tortura da alma vai continuar...
Atormentado espero, pois não tenho pressa...
Que o nosso Deus venha me perdoar!
Joaquim Távora, 24 de maio de 2012.