Da noite de negra prata

Noite de céus estrelados,

Brisas sussurrantes gélidas,

Carnes suplicantes tépidas,

Felizes corações apaixonados.

Todos os desejos desvendados

Com calmantes mãos férvidas,

Sem angustiantes aproximações pérfidas,

Tristes corações separados.

Surge a noite de negra prata,

Os astros passam e consomem,

O momento jovem à envelhecida data,

As taças de beijos somem

Quando a lua cheia se achata

E apaga a luz da vinda do amado homem.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 05/05/2012
Código do texto: T3651440
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