Soneto de Procura
O que eu procuro os olhos não veem.
É como vento, só se consegue sentir.
Até que seja enfim materializado.
Enquanto isso a procura é solitária.
O caminho é complicado.
Mas quando eu chegar lá,
Todos os olhos vão ver,
E vão desejar profundamente.
Pois, vão ter toda certeza.
Que ali, existirá verdade.
E terá toda intensidade.
Não vou precisar de dezenas,
e sim uma, aquela escolhida.
Sorteada pelo coração.