Soneto de Procura

O que eu procuro os olhos não veem.

É como vento, só se consegue sentir.

Até que seja enfim materializado.

Enquanto isso a procura é solitária.

O caminho é complicado.

Mas quando eu chegar lá,

Todos os olhos vão ver,

E vão desejar profundamente.

Pois, vão ter toda certeza.

Que ali, existirá verdade.

E terá toda intensidade.

Não vou precisar de dezenas,

e sim uma, aquela escolhida.

Sorteada pelo coração.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 02/05/2012
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T3646094
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